Pérfido Lusitano

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

no name!


Perguntem-me o nome desta rua, e não saberei responder...
Sei apenas que sigo o meu caminho em direcção ao Banco de Portugal.
Sigo, nesta rua em que o meu olfacto é transformado no meu guia, sei que estou aqui e não em outro qualquer lugar de Lisboa.
Estou na rua do cheiro a bacalhau. Talvez um dia venha a saber o nome desta rua, mas sinto que de momento me consigo orientar bem sem saber o nome da dita.
Se personificada fosse, não saberia como a ela me dirigir, mas saberia certamente ainda que de olhos fechados, se ela por mim passasse.
Limito-me a saber quando por ela passo que estou ali, ansioso por chegar à praça do municipio e ser dono do meu nariz