Tenho saudades dos textos do Pérfido Lusitano

Tenho saudades dos inflamados textos políticos de um certo socialista,
das suas caralhadas e das suas opiniões mais ou menos fundamentadas;
Dos devaneios linguísticos do africano e das suas pinturas digitais;
Dos comentários daquele desconhecido que foi para África;
Das reflexões imberbes mas certeiras do irmão que ficou;
De saber notícias do Partido Socialista do Senegal,
ou, agora quem sabe, do PS da Argentina;
Saudades dos textos humanos e atentos da nossa mente feminina,
da sua sensibilidade e da sua enternecida solidariedade amorosa para com o seu socialista;
Tenho saudades de chegar a casa e ir ao Pérfido ver o que se publicou,
o que se escreveu, o que se opinou, o que se insultou, o que se discutiu.

Tenho saudades dos textos do Pérfido Lusitano.