Pérfido Lusitano

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

o grande roubo!

Entrei,
Subi, subi, subi, virei, voltei a subir...,
Atrás e à frente, gente,
Gente por toda parte, ritmo, ordem.
Eu sigo os demais e os demais, quem seguirão?
Outros seguir-me-ão a mim certamente.
Certeza porém de que seguem para casa.
Mudam as caras, mas o semblante é o mesmo,
Até as caras parecem as mesmas,
Parecem esconder todas as mesmas angustias,
Os mesmo traumas, problemas, chatices,
Foram assaltados...
Que esperavam, vieram para a cidade, e aqui é assim.
Ó cidade, culpada, tu que roubas a vida às pessoas, para sobreviveres.
Deixar-te é esquecer, é parar por um breve instante…
É viver!