Pérfido Lusitano

quarta-feira, agosto 25, 2004

It is I, Leclerc

Aqui fica reposta a verdade dos factos com a apresentação desta foto que mostra aquele que, inequivocamente, é reconhecido por todos os portugueses como verdadeiro Leclerc! Aliás, ele próprio fazia questão de se dar a conhecer e de inutilizar os seus mil e um disfarces, dizendo, sempre que aparecia, a mítica frase: "It is I, Leclerc..."


25 de Agosto de 1944
PARIS Livre


No dia 25 de Agosto de 1944 o General Charles de Gaulle entrou em Paris. O General Leclerc e o Coronel Rol (convicto comunista que tentou chegar ao poder mesmo antes da chegada de De Gaulle) receberam e assinaram a rendição do General Von Choltitz.

Nessa noite De Gaulle dirigiu-se a todos os parisienses do "Hôtel de Ville" com a seguintes palavras:

Pourquoi voulez-vous que nous dissimulions l'émotion qui nous étreint tous, hommes et femmes, qui sommes ici, chez nous, dans Paris debout pour se libérer et qui a su le faire de ses mains. Non ! Nous ne dissimulerons pas cette émotion profonde et sacrée. Il y a là des minutes qui dépassent chacune de nos pauvres vies.
Paris ! Paris outragé ! Paris brisé ! Paris martyrisé ! Mais Paris libéré ! Libéré par lui-même, libéré par son peuple avec le concours des armées de la France, avec l'appui et le concours de la France tout entière, de la France qui se bat, de la seule France, de la vraie France, de la France éternelle.
Je dis d'abord de ses devoirs, et je les résumerai tous en disant que, pour le moment, il s'agit de devoirs de guerre. L'ennemi chancelle mais il n'est pas encore battu. Il reste sur notre sol. Il ne suffira même pas que nous l'ayons, avec le concours de nos chers et admirables alliés, chassé de chez nous pour que nous nous tenions pour satisfaits après ce qui s'est passé. Nous voulons entrer sur son territoire, comme il se doit, en vainqueurs. C'est pour cela que l'avant-garde française est entrée à Paris à coups de canon. C'est pour cela que la grande armée française d'Italie a débarqué dans le Midi et remonte rapidement la vallée du Rhône. C'est pour cela que nos braves et chères forces de l'intérieur vont s'armer d'armes modernes. C'est pour cette revanche, cette vengeance et cette justice, que nous continuerons de nous battre jusqu'au dernier jour, jusqu'au jour de la victoire totale et complète. Ce devoir de guerre, tous les hommes qui sont ici et tous ceux qui nous entendent en France savent qu'il exige l'unité nationale. Nous autres, qui aurons vécu les plus grandes heures de notre Histoire, nous n'avons pas à vouloir autre chose que de nous montrer jusqu'à la fin, dignes de la France.
Vive la France !

terça-feira, agosto 24, 2004

Madaíl abre portas da Selecção a DERLEI

Mas será que temos que levar com os brasileiros até na selecção. Quer dizer um brasileiro a jogar na selecção ainda vá, agora dois?
Este Sr Madaíl quem é? É o gajo que veio a público dizer que a selecção portuguesa em França não tinha sido culpada dos estragos, e logo a seguir veio repudiar a selecção e os seus jogadores. É o gajo que com a derrota de Portugal com a Grécia no primeiro jogo do Europeu veio logo de cabeça quente dizer que alguém tinha de pagar pela derrota da selecção (Não é ele o presidente da Federação, porque é que não paga ele?). Este é o gajo que queria que se jogassem com duas bolas na final da supertaça, uma em cada parte. Este é o gajo que disse que tinha que encontrar responsáveis pelas más condições do Estádio Municipal de Coimbra (mais uma vez, porque não ele que é o Presidente da Federação?). Agora esta de querer meter mais um brasileiro na selecção? FDX... Sr Madaíl o Benfica e o Sporting também têm lá uns jogadores porreiros para a Selecção, não lhes quer abrir a porta?
Olhe, tem o Liedson, e o Rogério no Sporting, mas também tenho que lhe dar a péssima notícia de que o Polga e o Rochemback não podem jogar pois já representaram a selecção canarinha (SIM aquela selecção do país de onde estes senhores vieram, estes e mais meio milhão de bons vivants).
No Benfica só lhe consigo arranjar o Argel e mais informo que os restantes brasileiros também já jogaram pela equipa do SEU PAÍS: Paulo Almeida, Alcides, Roger, Geovanni.

Já agora porque não propõe ao Sr. Jorge Sampaio que altere a Bandeira Nacional, é que já há muitos anos que ninguém lhe toca, quem sabe, trocar o vermelho por amarelo.

Haja vergonha!

segunda-feira, agosto 23, 2004

O Grande Karamba!

A pedido de várias famílias, ou então nem por isso - foi só mesmo porque me apeteceu -, aqui vão dois "links" que permitem esclarecer quem é o misterioso e apaneleirado Professor Karamba.

www.professorkaramba.com

www.professorkaramba.eol.pt

Deliciem-se e retirem da consulta dos ditos "sites" as vossas ilações!

quarta-feira, agosto 18, 2004

não tenho cabeça para pensar num título para esta coisa!

Vou contar-vos qualquer coisa, por forma a que não escrevam por aí que o blogue vai morrer por falta de palavras, numa silenciosa caminhada pelo mundo da inépcia.
Apraz-me constatar que um certo foragido, resolveu mandar umas postas contribuindo também para a continuidade deste espaço onde se discutem ideias, onde se fala sobre tudo e/ou sobre nada. Desta feita avivou-nos a memória quanto a um passado pelos visto já com duas décadas.

Poderia mencionar um ou dois capítulos destas parcas férias, das quais me vejo privado pela brevidade com que o calendário passa quando se trata do lazer, mas tal não vou fazer, deixando essas mentes pecaminosas a conjecturar sobre o teor dos ditos mas não ditos.

Enfim, sendo este o primeiro bitaite pós-férias, e dado o facto de estar já bastante cansado pela loucura desta azafama que me esperou calmamente em cima da secretária, vou arrumar a papelada, deixar isto com ar organizado e deixar a confusão subjugada ao universo das gavetas.
Que mais?
Fechar a loja e deliciar-me com o privilégio de conduzir na IC19.até um dia destes, quando a vontade de arrumar a tal papelada não for suficientemente impeditiva de vos bafejar com as minhas atordoadas letras atiradas ao molho para que alguém as arrume.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Os antepassados do Santana(?)

Não há dúvida que a história explica muita coisa que se passa no presente. Tive a confirmação disto mesmo há uns dias. Com efeito, tenho andado a ler, por razões académicas, O Livro de Linhagens do Conde D. Pedro e esta obra já me permitiu localizar as origens de algumas famílias importantes deste nosso Portugal.
A última entrada que li dizia respeito a um tal Dom Rodrigo Gonçalves Lopes.
Se, aparentemente, nada de extraordinário há a constatar, o texto que li e que seguidamente transcrevo surpreende bastante:

Do linhagem dos Lopez, que começa em Dom Rodrigo Gonçalvez Lopez, que em sãs palavras custumava dizer: ?Irmão fududo cul de merda?, prossegue.

Este dom Rodrigo Gonçalvez Lopez, que chamarom de Cesneiros, por seu apilido dos Lopez, e o Crasto dos Cesneiros. Este dom Rodrigo Gonçalvez Lopez foi casado com dona Maior e fez em ela
Dom Gonçalo Rodriguez Lopez
E dom Munho Rodriguez Lopez
E dom Pero Rodriguez Lopez
E dom Alvar Rodriguez Lopez, e todos estes forom na lide das Naves de Tolosa com el reo dom Afonso,
E outra filha que houve nome dona Tareija Rodriguez Lopez.


Que há a dizer de tudo isto, meus amigos?
Bom, a julgar pela linguagem, pela fama que teve, pelos vários filhos que fez, e por ser um nobre com influência suficiente para levar todos os seus filhos a acompanhar o rei, e, claro está, pelo apelido, este fulano deve ser familiar do tipo que está na foto, em baixo, na galhofa com o Rui Veloso.




terça-feira, agosto 10, 2004

Fahrenheit 9/11


Michael Moore fez mais um documentário polémico. De novo, o conhecido realizador tomou um assunto bem delicado e fez um estudo mais ou menos isento sobre o assunto.
A estranha eleição de Bush e a guerra do Iraque estão em destaque, mas há mais.
Porém, no melhor pano cai a nódoa.
Sinceramente, para quem viu o magnífico Bowling for Columbine, este último filme de Moore deixa muito a desejar.
Considero que os prémios que este filme recebeu são apenas o refelxo da vontade que as instituições que os atribuíram demonstraram em tomar uma posição de apoio perante o que é opinado ao longo do documentário. Assim, mais não são do que prémios politicamente correctos, ainda que politicamente audazes, e não se devem tanto às propriedades inerentes do filme, mas antes à verbalização de posições e de críticas.
De facto, Bush é brutalmente atacado, e quase sempre com razão, seja dito, mas muito mais fica por dizer, especialmente no que diz respeito à atitude americana e do povo americano em geral para com a guerra.
É excelente o modo como Moore demonstra que os americanos, actualmente, não querem a guerra. No entanto, é um rotundo falhanço a crítica (que nem existe!) ao facto de a larga maioria dos americanos, imediatamente a seguir ao 9/11, ter desejado pronta e cegamente uma vingança, sob a forma de uma acção armada que reafirmasse o poderio (pretensamente) superior dos Estados Unidos da América.
Em suma, Moore ataca e bem as atitudes menos inteligentes - ou simplesmente interesseiras e escravas dos objectivos petrolíferos e económicos - de Bush, evita, inteligentemente, o recordar das cenas das Torres Gémeas, avança objectivamente para documentar a falta de preparação e de cultura dos soldados americanos no Iraque e o sofrimento e a revolta que o povo iraquiano sente, mas a conclusão do realizador é muito curta, muito pouco acutilante, especialmente se comparada àquela que ele fez no já referido Bowling for Columbine. É que se neste filme, no final, Morre assinava duras críticas à mentalidade norte americana, caracterizada, então, como extremamente paranóica pela defesa de um inimigo invisível, bem como por um impulso para a agressão gratuita e expansível a qualquer um, agora Moore, nas suas alegações finais, prefere culpar a governação desastrosa de Bush, orientada pelas políticas de compadrio e de benefício económico dos seus apoiantes, furtando-se à conclusão óbvia: Bush, que até ao ataque das Torres Gémeas tinha estado sempre com a maioria dos Americanos contra si, depois desse acontecimento obteve então um apoio maioritário do povo americano, bem como do senado, ou seja, não foi o mauzão Bush que mandou soldados incultos e inocentes irem matar outros inocentes no Iraque: foi a América que atacou um país que, como é referido no filme, até então, nunca tinha atacado um interesse americano, uma instalação americana, ou simplesmente um cidadão americano.

segunda-feira, agosto 02, 2004

Parabéns

A direcção do Pérfido Lusitano apresenta, sob a forma deste singelo comunicado, as mais sinceras congratulações por mais um aniversário do nosso muito estimado membro da direcção Pedro Martinho.



Que este "post" possa ser o incentivo de que o aniversariante parece carecer para recomeçar a sua labuta neste "blog", em tempos tão controverso e activo, e hoje quase votado ao abandono.

Muitos parabéns pelas 30 primaveras!